Um painel para todas as disciplinas mostra quando - e como - as novas ferramentas são imprescindíveis para a turma avançar
Amanda Polato (Amanda
Polato)
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tecnologia na escola
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tecnologia
TICs, tecnologias da informação e
comunicação. Cada vez mais, parece impossível imaginar a vida sem
essas letrinhas. Entre os professores, a disseminação de
computadores, internet, celulares, câmeras digitais, e-mails,
mensagens instantâneas, banda larga e uma infinidade de engenhocas
da modernidade provoca reações variadas. Qual destes sentimentos
mais combina com o seu: expectativa pela chegada de novos recursos?
Empolgação com as possibilidades que se abrem? Temor de que eles
tomem seu lugar? Desconfiança quanto ao potencial prometido? Ou,
quem sabe, uma sensação de impotência por não saber utilizá-los
ou por conhecê-los menos do que os próprios alunos?
Se você se identificou com mais de
uma alternativa, não se preocupe. Por ser relativamente nova, a
relação entre a tecnologia e a escola ainda é bastante confusa e
conflituosa. NOVA ESCOLA quer ajudar a pôr ordem na bagunça
buscando respostas a duas questões cruciais. A primeira delas:
quando usar a tecnologia em sala de aula? A segunda: como utilizar
esses novos recursos?
Dá para responder à pergunta
inicial estabelecendo, de cara, um critério: só vale levar a
tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos.
Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que
apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de
computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que
simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. "Do
ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para
trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem
elas", afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de NOVA
ESCOLA.
Da soma entre tecnologia e
conteúdos, nascem oportunidades de ensino - essa união caracteriza
as ilustrações desta reportagem. Mas é preciso avaliar se as
oportunidades são significativas. Isso acontece, por exemplo, quando
as TICs cooperam para enfrentar desafios atuais, como encontrar
informações na internet e se localizar em um mapa virtual. "A
tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades
para atuar no mundo de hoje", afirma Marcia Padilha Lotito,
coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos
Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura
(OEI). Em outros casos, porém, ela é dispensável. Não faz
sentido, por exemplo, ver o crescimento de uma semente numa animação
se podemos ter a experiência real.
Nove dicas para usar bem a tecnologia:
O INÍCIO Se
você quer utilizar a tecnologia em sala, comece investigando o
potencial das ferramentas digitais. Uma boa estratégia é apoiar-se
nas experiências bem-sucedidas de colegas.
O CURRÍCULO
No planejamento anual, avalie quais conteúdos são mais bem
abordados com a tecnologia e quais novas aprendizagens, necessárias
ao mundo de hoje, podem ser inseridas.
O FUNDAMENTAL
Familiarize-se com o básico do computador e da internet. Conhecer
processadores de texto, correio eletrônico e mecanismo de busca faz
parte do cardápio mínimo.
O ESPECÍFICO
Antes de iniciar a atividade em sala, certifique-se de que você
compreende as funções elementares dos aparelhos e aplicativos que
pretende usar na aula.
A AMPLIAÇÃO
Para avançar no uso pedagógico das TICs, cursos como os oferecidos
pelo Proinfo (programa de inclusão digital do MEC) são boas
opções.
O AUTODIDATISMO
A internet também ajuda na aquisição de conhecimentos técnicos.
Procure os tutoriais, textos que explicam passo a passo o
funcionamento de programas e recursos.
A RESPONSABILIDADE Ajude a turma a refletir sobre o conteúdo de blogs e fotologs. Debata qual o nível de exposição adequado, lembrando que cada um é responsável por aquilo que publica.
A SEGURANÇA
Discutir precauções no uso da internet é essencial, sobretudo na
comunicação online. Leve para a classe textos que orientem a turma
para uma navegação segura.
A PARCERIA Em
caso de dúvidas sobre a tecnologia, vale recorrer aos próprios
alunos. A parceria não é sinal decc fraqueza: dominando o saber em
sua área, você seguirá respeitado pela turma.
Fontes: Adriano Canabarro Teixeira,
especialista de Educação e tecnologia da UFRGS, Maria de Los
Dolores Jimenez Peña, professora de Novas Tecnologias Aplicadas à
Educação Da Universidade Mackenzie, e Roberta Bento, diretora da
Planeta Educação.
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